Março é o mês de conscientização sobre o câncer colorretal, também conhecido como Março Azul. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer colorretal é o segundo tipo de câncer mais prevalente no Brasil, atrás apenas do câncer de próstata em homens e do câncer de mama em mulheres.
Após a cirurgia de câncer colorretal, muitos pacientes enfrentam dificuldades para realizar atividades cotidianas, como caminhar, se movimentar e realizar tarefas simples. É aí que entra a fisioterapia, uma das principais aliadas na reabilitação desses pacientes.
O fisioterapeuta neurofuncional, Vinícius Oliveira, destaca que existem diversos tipos de fisioterapia que podem ser indicados após a cirurgia de câncer de intestino, incluindo a fisioterapia respiratória, a fisioterapia motora e a fisioterapia pélvica. Cada uma delas tem um objetivo específico e é direcionado para as necessidades individuais de cada paciente. Segundo o fisioterapeuta Vinícius Oliveira, “a fisioterapia é essencial na reabilitação dos pacientes pós-cirurgia de câncer colorretal. Com técnicas específicas, é possível melhorar a capacidade respiratória, recuperar a força muscular e prevenir complicações. Além disso, a fisioterapia pélvica é fundamental para ajudar os pacientes a recuperarem a função sexual e a prevenir a incontinência urinária e fecal”.
De acordo com especialista, a fisioterapia respiratória é indicada para pacientes que passaram por cirurgias que afetaram o diafragma e a musculatura respiratória. Essa técnica tem como objetivo melhorar a capacidade pulmonar, diminuir a falta de ar e prevenir complicações pulmonares. Já a fisioterapia motora é indicada para pacientes que precisam recuperar a força e a mobilidade após uma cirurgia. “Ela consiste em exercícios para fortalecer a musculatura e melhorar a coordenação motora, ajudando o paciente a realizar atividades cotidianas com mais facilidade”.
Por fim, a fisioterapia pélvica é indicada para pacientes que passaram por cirurgias que afetaram a região pélvica. Ela tem como objetivo reabilitar os músculos do assoalho pélvico, prevenindo e tratando a incontinência urinária e fecal, além de ajudar na recuperação da função sexual.
Vinicius finaliza, informando que a fisioterapia tem um
papel fundamental na reabilitação de pacientes pós-cirurgia de câncer colorretal. Ela pode ajudar a melhorar a qualidade de vida desses pacientes e prevenir complicações. Por isso, é importante que os pacientes que passaram por essa cirurgia recebam um acompanhamento fisioterapêutico adequado, com técnicas direcionadas às suas necessidades individuais. “E, mais do que isso, é fundamental que a população esteja preocupada com a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer colorretal, para que mais vidas possam ser salvas”.
FONTE: Assessoria de comunicação
Sugestão de fonte: Vinicius Oliveira, fisioterapeuta neurofuncional