O mês de maio foi decretado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o mês de prevenção dos acidentes de trânsito, responsáveis, no mundo, pela morte de cerca de 1,5 milhão de pessoas todos os anos. No Brasil, esse número chega a 50 mil mortes anualmente. O que não é muito noticiado é o grande número de pessoas que sobrevivem a esses acidentes com graves traumas urológicos, desde as lesões geradas no aparelho urinário dos homens e mulheres, aos que atingem os órgãos genitais masculinos, como alerta o urologista e cirurgião Eduardo Cerqueira.
O especialista afirma que o trauma renal representa entre 3% a 5 % da incidência de traumas no trato urinário e ressalta a importância de campanhas como o Maio Amarelo, que objetiva chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortos e feridos no trânsito, em todo o mundo, como principal causador dessas lesões. Ele cita os acidentes automobilísticos, principalmente os que envolvem motos, mas também acidentes ocupacionais e queda de altura como as causas mais importantes.
É urgente lembrar e relembrar à população que as vagas em UTIs, no Brasil, somam 60% de sua ocupação por vítimas de acidentes automobilísticos. Os rins, a bexiga, e a genitalia bem como a uretra são muito atingidas nessas situações.
Quando se tratam das lesões renais pós acidentes, a mais registrada nessas situações, é preciso ficar atento para os sinais como sangue na urina, dor e ou hematomas na parte superior do abdômen ou na área entre as costelas e quadril. Importante também observar marcas perto da região dos rins feitas pelo cinto de segurança, bem como dores provocadas por fraturas da parte inferior da costela. “Esses são sintomas que precisam ser observados principalmente por pessoas que sofrem acidentes não considerados graves e não procuram um hospital ou, se o fazem, muitas vezes retornam para casa sem um diagnóstico completo”, como chama a atenção, Dr. Eduardo Cerqueira, salientando que, quando muito grave a lesão, o paciente pode sofrer um choque devido à queda brusca de pressão arterial com risco à vida, caso haja uma perda considerada grande de sangue. “Todo cuidado, portanto, é pouco. Velocidade e álcool ao volante, causas maiores desses acidentes, realmente precisam ser evitados”, enfatizou Dr. Eduardo Cerqueira.
Fonte: Agência Viver Mais Comunicação Integrada
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