Portal A TARDE traz dicas de segurança para curtir o São João com tranquilidade
Com a chegada do São João, se inicia também a temporada de utilização de fogos de artifício. No entanto, nem sempre os artefatos são utilizados de forma correta. Só neste mês, já foram registrados em Salvador diversos casos de guerra de fogos em bairros da cidade. O episódio mais recente ocorreu na quarta-feira, 19, na Avenida San Martin.
Práticas como essa são proibidas pois geram riscos de queimaduras e incêndio, conforme explica o tenente coronel do Corpo de Bombeiros da Bahia (CMBA), Marcos Moreira. “Essas guerras de fogos são de extremo perigo e fogem completamente da forma correta de manusear os artefatos. Essa ação pode incendiar um patrimônio, promover queimaduras e levar até a morte de alguém, a depender do caso. São artefatos que utilizam uma quantidade de pólvora maior. E atrelado a velocidade com que os fogos são lançados, pode causar um prejuízo grande”, explicou.
O tenente coronel Moreira, que também é coordenador de Análises de Projetos do Comando de Segurança Contra Incêndio, explica ainda que existem classificações para cada tipo de fogos. O primeiro passo para evitar acidentes é que sejam respeitadas as seguintes classificações:
- Classe A: São para crianças em geral. Não precisa de fonte de ignição para ser acionado e pode ser utilizado em casa.
- Classe A: São para crianças em geral. Não precisa de fonte de ignição para ser acionado e pode ser utilizado em casa.
- Classe B: São aquelas “chuvinhas” menores, que só precisam de uma fonte de ignição simples, como o isqueiro. Tanto a classe A e B são direcionadas para crianças e adolescentes.
- Classe C e D: Apenas para maiores de 18 anos. São fogos que já têm uma maior quantidade de pólvora e que devem ser utilizados apenas por adultos. São fogos que têm um alcance de até 50 metros.
O Corpo de Bombeiros orienta que é imprescindível seguir as instruções e nunca soltar os fogos na mão. O servidor público Cássio Barbosa não seguiu as orientações corretas e quase perdeu a mão a soltar uma bomba. Ele assume que não sabia manusear, mas decidiu se arriscar e, por pouco, não aconteceu uma tragédia.
“Estava em uma chácara reunido com amigos e familiares. Tinha uns fogos no local, mas ninguém estava a fim de soltar. Eu não sabia, mas me apresentei para soltar assim mesmo. Eu peguei dois fogos novos, coloquei um foguete enfiei um dentro do outro. Depois, segurei no [foguete] de baixo e acendi o de cima normalmente e fiquei lá aguardando. Em seguida, explodiram em cima de mim os dois juntos”, contou.
Fonte:atarde.com.br