A Mocidade Alegre é campeã do Carnaval de São Paulo 2023! A escola, que acumulava 10 títulos em sua história, não vencia desde 2014. Neste ano, ela levou para o Sambódromo do Anhembi um enredo sobre a história do samurai negro Yasuke e teve a vitória confirmada nesta terça-feira (21). Terceiro Milênio e Vila Maria foram rebaixadas do Grupo Especial para o Acesso.
A Mocidade desfilou no segundo dia de apresentações e impressionou, principalmente, pelas fantasias e carros alegóricos elaborados e “diferentões”. A rainha de bateria Aline de Oliveira usou uma máscara de dragão que abria e fechava sozinha. A coreografia dos integrantes da bateria também surpreendeu o público.
escolas Rosas de Ouro, Tom Maior e Gaviões da Fiel com enredos que trataram temas espinhosos, como racismo e intolerância religiosa. Já na segunda, foram Mancha, Mocidade e Casa Verde que empolgaram com homenagens à África e ao Nordeste.
Ao início da apuração, que começou por volta das 16h, o locutor Zulu fez um discurso sobre o orgulho de ser negro. Na tarde desta terça-feira (21), a Liga das Escolas der Samba de São Paulo já havia divulgado uma nota se opondo “às falas de cunho racista, manifestadas por falta de conhecimento durante o início do desfile da X-9 Paulistana, no último domingo (19)”.
Na ocasião, o presidente da escola, mestre Adamastor, pediu que os membros da escola erguessem os punhos cerrados —símbolo da luta antirracista— e completou que isso não significava “porr* nenhuma”. Após a repercussão negativa, ele disse que suas falas “eram para motivar os integrantes da escola e que não houve nenhuma relação com banalização ou racismo”.
Fonte:www.uol.com.br