O deputado estadual é suspeito de comandar uma milícia há mais de uma década. Ele é considerado foragido pela Polícia Federal (PF).
Um entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a situação do deputado estadual Kleber Cristian Escolano de Almeida, mais conhecido como Binho Galinha (PRD), foi responsável pela determinação da prisão dele, mesmo com o foro privilegiado.
O parlamentar é suspeito de comandar uma milícia responsável por lavagem de dinheiro há mais de uma década. Ele é considerado foragido, desde as primeiras horas da quarta-feira (1º), quando a esposa e o filho foram presos, com outras sete pessoas.
Segundo apurou a TV Bahia, diferentemente de 2023, quando ocorreu a primeira ação contra o grupo, o STF entendeu que foro, por prerrogativa de função, se aplica apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas.
Foi apontado ainda que os crimes ocorridos antes do cargo ou a ele não relacionados devem ser apurados e processados pelo juízo de primeiro grau.
No mandado, a juíza responsável pela decisão reforçou que, no caso do deputado, a maioria dos ilícitos investigados são anteriores ao seu mandato ou, se posteriores, não possuem relação com a função parlamentar.
Inclusive, em 2011, quando ainda não era deputado estadual, Binho Galinha chegou a ser preso em uma operação contra roubo de carros.
Até a última atualização desta reportagem, ainda não havia detalhes sobre o paradeiro de Binho Galinha. Pela tarde, o advogado da família chegou a informar que o parlamentar se entregaria, porém não aconteceu. O deputado e a família negam as acusações.
Fonte:g1.globo.com/ba