Mortes investigadas aconteceram em Jequié, em janeiro deste ano, e em fevereiro e maio de 2023. Prisões aconteceram nesta segunda-feira (17). Dois dos agentes também foram autuados por posse de drogas.
Três policiais militares foram presos nesta terça-feira (17), nas cidades de Jequié, no sudoeste da Bahia, e em Ilhéus, no sul do estado, durante operações policiais. Os agentes são suspeitos de envolvimento em invasões de domicílios, execuções de pessoas rendidas e alteração das cenas dos crimes.
Segundo o Ministério Público da Bahia (MP-BA), um dos órgãos responsáveis pela operação, outros cinco militares foram alvos de mandados de busca a apreensão, que além de Jequié e Ilhéus, também foram cumpridos no município de Lafaiete Coutinho, a cerca de 360 quilômetros de Salvador.
Dos três policiais que tiveram mandados de prisão cumpridos, dois deles, um em Jequié e outro em Ilhéus, também foram presos em flagrante por posse de drogas.
O Ministério Público informou que durante as ações foram apreendidos simulacros de arma de fogo, armas, munições, dinheiro em espécie, celulares, aparelhos eletrônicos, balança de precisão, drogas, e outros objetos de interesse das investigações.
Uma das operações, denominada “Anunciação” investiga as circunstâncias da morte de Joelson Macedo dos Santos Gomes, ocorrida em fevereiro de 2023, em Jequié.
👉 A operação “Faxina” visa elucidar a morte de Eric Pereira Maciel, ocorrida em janeiro de 2024, no mesmo município.
👉 Já a operação “Choque de Ordem” dá andamento à investigação da morte de Kailan Oliveira de Jesus, ocorrida em maio de 2023, também em Jequié.
Em todos os três casos, conforme o MP-BA, os óbitos foram registrados inicialmente como mortes decorrentes de intervenção policial por resistência armada das vítimas. No entanto, as apurações apontam possíveis crimes de homicídio, em atuações de guarnições da PM com suspeitas de invasões de domicílios, execuções de pessoas rendidas e até mesmo posterior alteração das cenas dos crimes.
Fonte:g1.globo.com/ba
Operação prende três PMs suspeitos de invadir domicílios, executar pessoas rendidas e alterar cenas dos crimes na Bahia — Foto: Ministério Público da Bahia