As doenças crônicas são aquelas que duram por um período prolongado, geralmente considerado a partir de três meses, ou acompanham o paciente para o resto da vida. Os quadros não colocam a vida do paciente em risco em um curto prazo, ou seja, não são consideradas emergências médicas.
Mas para que a pessoa possa ter longevidade e garantir uma boa qualidade de vida, o acompanhamento regular com médicos e outros profissionais de saúde, quando há necessidade, é essencial.
“Muitas doenças crônicas não têm cura, mas têm controle. A checagem regular com um médico precisa fazer parte da vida do paciente, já que aquela doença, para muitos, sempre estará presente. O profissional de saúde poderá avaliar se a medicação está na dose correta e se o tratamento precisa de mudanças”, indica Ricardo Pereira, clínico geral e cardiologista do HUWC (Hospital Universitário Walter Cantídio), vinculado à UFC (Universidade Federal do Ceará).
Em alguns casos, como para pessoas que sofrem com hipertensão (pressão alta), esquecer de tomar o remédio prescrito por apenas um dia pode gerar dor de cabeça, tontura e mal-estar geral. Por isso, além de consultar-se regularmente com um médico, o paciente também precisa estar ciente dos riscos de sua doença e da responsabilidade que tem em cuidar da própria saúde.
Os medicamentos para as doenças crônicas mais prevalentes no país, como hipertensão e diabetes, estão disponíveis no SUS (Sistema Único de Saúde) e costumam oferecer poucos efeitos colaterais, geralmente leves, ou nenhuma mudança física ou psíquica para o paciente. “Como são quadros muito comuns, há estudos muito grandes e muitos testes feitos com as drogas”, afirma Nilton Carneiro, cardiologista do Hospital Santa Catarina/Paulista (SP).
A maioria das doenças crônicas não é transmissível. “Mas alguns quadros, como a tuberculose, que pode ser considerada crônica pelo tempo de curso da doença e de acompanhamento do paciente, tem um grande tempo de transmissão”, explica Carneiro.
Fonte:www.uol.com.br