Ação policial começou nas primeiras horas desta sexta-feira (22), em Águas Claras, em Salvador. Suspeitos também têm envolvimento com tráfico de drogas
Ação policial começou nas primeiras horas desta sexta-feira (22), em Águas Claras, em Salvador. Suspeitos também têm envolvimento com tráfico de drogas.
Seis homens morreram em confrontos com policiais durante operação na região de Águas Claras, em Salvador, e em Feira de Santana (BA) na manhã desta sexta-feira (22). Segundo a polícia, os mortos faziam parte de um grupo criminoso suspeito de matar mais de 30 pessoas.
A Bahia vive, desde junho, uma onda de violência marcada por tiroteios em Salvador. Operações policiais contra o tráfico de drogas têm provocado mortes nas últimas semanas.
A operação policial “Saigon”, desta sexta, foi deflagrada para cumprir 43 mandados de prisão e de busca e apreensão contra um grupo suspeito de traficar drogas e cometer homicídios.
Das seis mortes, cinco aconteceram na região de Águas Claras e uma em Feira de Santana.
Entre os homens mortos estão, Eduardo dos Santos Cerqueira, mais conhecido como “Firmino”, que de acordo com a Polícia Civil, é um dos chefes do tráfico de drogas no bairro. Ele é apontado por ser o mandante de diversos homicídios ocorridos na localidade.
Outro investigado que foi morto é Gilmar Santos de Lima, mais conhecido como “Capenga”, que acumula uma extensa ficha criminal, com entradas por tráfico de drogas e homicídio. De acordo com a polícia, o homem era o gerente do tráfico na localidade de “Casinhas”, em Águas Claras.
Durante a Operação Saigon, a mãe e a esposa de “Capenga” foram presas. A primeira estava com drogas e R$ 8 mil. Já a segunda estava com uma arma.
“Esse grupo é responsável por mais de 30 homicídios. É uma operação resultante do trabalho investigativo de mais de um ano conduzidas por equipes do DHPP, que reuniram informações de campo e utilizaram análises de dados de Inteligência e técnicas investigativas modernas, reunindo elementos de prova contra a atuação dos criminosos e permitindo a representação por medidas cautelares de prisão e busca e apreensão contra integrantes da organização”, explicou a diretora do DHPP, delegada Andréa Ribeiro.
Todos os presos foram levados para a sede do DHPP onde ficarão à disposição da Justiça. Um dos mandados de prisão foi cumprido no sistema prisional contra um suspeito de homicídio. Todo material apreendido será encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT).
Participaram também da megaoperação, equipes de vários departamentos da Polícia Civil e agentes das polícias Militar, Federal e Rodoviária Federal.
Fonte:g1.globo.com/ ba
Foto: Haeckel Dias/Polícia Civil