Do total de 2 milhões de mesários, 830 mil (ou 48%) se ofereceram espontaneamente para trabalhar na votação. Mesários não podem ser candidatos nem podem ser parentes em até segundo grau de candidatos.
As eleições deste ano vão contar com 2 milhões de mesários trabalhando nas seções eleitorais de todo o país, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).Neste ano, 830 mil (ou 48%) se ofereceram espontaneamente, marca recorde, segundo o tribunal.
O número de mesários voluntários é 93% maior que na última eleição geral, quando foram 430 mil voluntários. O restante dos mesários é escolhido pela Justiça Eleitoral.
Todos os mesários, voluntários ou não, passam por um treinamento para atuar no dia da eleição. Eles se dividirão em 460 mil seções eleitorais.
Os mesários são responsáveis, por exemplo, por organizar os locais de votação, identificar e orientar o eleitor e autorizar a votação. Também organizam eventuais filas.
Quem trabalha como mesário recebe dias de folga no trabalho e auxílio-alimentação de R$ 45. A função não pode ser ocupada, por exemplo, por candidatos ou parentes em até segundo grau dos candidatos nem por filiados a partidos políticos. Outro requisito é estar em dia com a Justiça Eleitoral.
“Ele exerce um papel ali importante, em relação à transparência. Ele exerce um papel importante em relação a manter a ordem no recinto da seção e a garantir que cada eleitor tenha o direito ao sigilo do voto, que cada eleitor tenha o direito de votar sem ser perturbado. Tudo isso faz parte do papel dele”, explicou Thayanne Fonseca, coordenadora de mesários do TSE.
Os dados do TSE mostram que o maior aumento de voluntário é na faixa da população jovem. Na visão do tribunal, há um crescente interesse dos brasileiros em participar do processo eleitoral.
“Sem os mesários não há democracia. A gente não tem como fazer eleição sem a participação da sociedade atuando ali pela Justiça Eleitoral pelo país. Os mesários são a Justiça Eleitoral em ação, eles são o país em ação naquele momento em que eles se voluntariam para conduzir o que nós chamamos de democracia, o direito de votar e ser votado. Então, sem a partipação desse público, não existe democracia”, continuou Thayanne Fonseca.
Fonte:g1.globo.com