Marcelo Batista da Silva, que é investigado pelo duplo homicídio de Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento e Matusalém Silva Muniz, foi preso em 26 de agosto por tentativa de homicídio contra outras três pessoas.
O empresário Marcelo Batista da Silva, que é investigado pelo duplo homicídio de Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento e Matusalém Silva Muniz, e tinha sido preso por tentativa de homicídio contra outras três pessoas, em Salvador, foi solto na manhã desta quinta-feira (11).
A prisão preventiva contra ele foi decretada no dia 25 de agosto e encaminhada para cumprimento no dia seguinte. O homem foi localizado em um ferro-velho no bairro de Pirajá, na capital baiana, durante ação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
O g1 entrou em contato com o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) para saber o que motivou a soltura, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
De acordo com o delegado Vítor Spinola, no dia da prisão, Marcelo se escondeu embaixo de um armário e reforçou a fechadura do acesso ao local onde foi encontrado. Para ele, o empresário agiu de “de forma ardilosa” e os policiais tiveram dificuldade para entrar no local.
“Marcelo e outros indivíduos que estavam ali trabalhando foram localizados no terceiro pavimento, escondidos embaixo de um armário de ferro”, relatou o delegado.
Apesar de ser investigado pelo duplo homicídio de Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento e Matusalém Silva Muniz, o mandado de prisão preventiva contra Marcelo é decorrente da tentativa de homicídio contra outras três pessoas — duas delas também ex-funcionárias de sua empresa, que foram alvos de disparos de arma de fogo, mas conseguiram escapar.
Marcelo é acusado de matar Paulo Daniel Pereira e Matusalém Lima Muniz, desaparecidos desde 4 de novembro de 2024. Conforme apontam as investigações, as vítimas teriam sido torturadas e mortas no galpão do estabelecimento. Os corpos deles não foram encontrados até esta quinta (11).
Os jovens desapareceram após saírem para trabalhar como diaristas em um ferro-velho de Marcelo, no bairro de Pirajá. Eles passaram cerca de três semanas atuando no local.
Fonte:g1.globo.com/ba
Marcelo é dono do ferro-velho onde Paulo Daniel e Matusalém trabalhavam — Foto: Redes sociais