O coordenador da Defesa Civil reforça que muitos dos pontos de alagamento são agravados pelo descarte irregular de resíduos
A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil segue monitorando, desde o final da tarde desta quinta-feira (20), os impactos causados pelas chuvas que atingiram Feira de Santana. Equipes do órgão atuaram de forma contínua durante toda a noite e ao longo desta sexta-feira (21) para atender solicitações, identificar pontos críticos e acompanhar o escoamento da água em diversas regiões da cidade.
O coordenador da Defesa Civil, Antônio José do Rosário, informou que o órgão recebeu as primeiras demandas poucos minutos após o início das chuvas e desde então tem percorrido os principais pontos de alagamento. “Passamos o dia inteiro visitando áreas críticas. A Defesa Civil monitora, em média, mais de 50 pontos de acúmulo de água na cidade”, destacou.
Um dos locais visitados foi a região do final do Jardim Cruzeiro, onde o volume de lixo acumulado obstruiu o canal, fazendo com que a água subisse rapidamente. A equipe também esteve no bairro Baraúnas, que registrou acúmulo significativo de água, invadindo alguns imóveis, especialmente nas ruas Petronílio Pinto, Riachuelo e vias próximas.
Outro ponto atendido foi o túnel Divaldo Franco, na Avenida Maria Quitéria, onde houve o desprendimento de placas de proteção lateral. A área foi interditada com apoio da Superintendência Municipal de Trânsito (SMT), enquanto equipes da Superintendência de Operações e Manutenção (SOMA) realizaram a substituição das estruturas danificadas.
No bairro Fraternidade, houve registro de acúmulo de água nas ruas Adriano Araújo, Conselheiro Pena e Contendas do Sincorá. Segundo a Defesa Civil, apesar do volume, não foram registradas ocorrências graves, e o escoamento ocorreu de forma natural ao longo da manhã.
A comunidade também fez diversas solicitações diretas ao órgão, incluindo registros no bairro Gabriela, apontado como área de atenção recorrente durante períodos chuvosos.
O coordenador reforça que muitos dos pontos de alagamento são agravados pelo descarte irregular de resíduos. “A SESP realizou limpeza de canais durante praticamente todo o ano. A Defesa Civil também solicitou ações preventivas em locais específicos. Esse trabalho ajuda bastante no escoamento da água, mas a quantidade de lixo jogado diariamente pela população continua dificultando o fluxo natural das águas”, afirmou.
A Defesa Civil continua em alerta e pede que moradores informem qualquer situação de risco pelo aplicativo e telefone Fala Feira 156.
Fonte:www.feiradesantana.ba.gov.br
Fotos: Divulgação/Defesa Civil


















