Suspensão ocorreu durante operação da Polícia Federal em Feira de Santana nesta terça-feira (9). Uma pessoa foi presa e 17 mandados de prisão cumpridos.
Cinco policiais militares suspeitos de integrar um grupo miliciano na cidade de Feira de Santana, a 100 km de Salvador, e em municípios vizinhos, foram suspensos de atividades públicas. As suspensões fazem parte da operação Hybris, deflagrada nesta terça-feira (9) pela Polícia Federal, Receita Federal, Ministério Público da Bahia (MP-BA), Força Correcional Integrada e a Corregedoria da Polícia Militar.
De acordo com a Polícia Federal (PF), o grupo é investigado por lavar dinheiro do jogo do bicho, agiotagem, extorsão e receptação qualificada.

Policiais durante mandados de prisão e busca e apreensão em operação na Bahia nesta terça (9) — Foto: Divulgação/Polícia Federal
A Operação Hybris é um desdobramento da Él Patron, que foi deflagrada no ano passado e investigou o deputado Binho Galinha. Na ocasião, três PMS foram presos. Esses policiais não são os mesmos que tiveram as suspensões das atividades nesta terça-feira. A PF não especificou quem foi preso, nem as circunstâncias da prisão
Durante a operação, foram cumpridos:
um mandado prisão preventiva;
17 mandados de busca e apreensão;
bloqueio de aproximadamente R$ 4 milhões das contas bancárias dos investigados;
suspensão de atividades econômicas de uma empresa, que não teve o nome divulgado.
A Operação Hybris é um desdobramento da El Patrón, deflagrada em dezembro do ano passado. Na ocasião, seis pessoas foram presas preventivamente e 35 mandados de busca e apreensão foram cumpridos, em Feira de Santana, por suspeita de formarem um uma milícia responsável por lavagem de dinheiro.
O chefe da organização criminosa foi apontado como o deputado Binho Galinha. Ele está em prisão domiciliar por ser detentor do foro de prerrogativa de função, conhecido popularmente como foro privilegiado.
Fonte:g1.globo.com / ba
Policia Federal cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão na Bahia nesta terça-feira (9) — Foto: Divulgação/Polícia Federal