Equipe rubro-negra vence o Bragantino no Maracanã e conta com tropeço alviverde em casa
O Flamengo deu um passo importante neste fim de semana em direção à conquista do Campeonato Brasileiro, e as chances de título refletem essa tendência. Ao vencer o Bragantino, por 3 a 0, no Maracanã, e contar com o tropeço do Palmeiras, que, no Allianz Parque, ficou no 0 a 0 contra o Fluminense, as possibilidades de ser campeão passaram de 70,73% para 93,05%. A probabilidade de título alviverde caiu de 28,04% a 6,45%.
Existe uma possibilidade do título ser decidido na próxima terça-feira. Na abertura da 36ª rodada, o Flamengo encara o Atlético-MG, na Arena MRV, e o Palmeiras vai a Porto Alegre para enfrentar o Grêmio. Em caso de vitória rubro-negra e derrota alviverde, a taça vai para a equipe carioca antes mesmo de os rivais medirem forças na final da Libertadores no sábado que vem, em Lima, no Peru.
Apesar de o Cruzeiro ainda manter possibilidades mínimas de título com 0,48%, as mesmas podem diminuir ainda mais neste domingo. Se a Raposa for derrotada pelo Corinthians, no Mineirão, não terá nem chance matemática de ser campeão, pois, mesmo vencendo os três últimos jogos, poderia empatar em pontos com o Flamengo, mas seria superada pelo número de vitórias.
As chances são determinadas por modelos estatísticos aplicados pelo economista Bruno Imaizumi sobre microdados coletados pela equipe do Gato Mestre desde 2013. Foram analisadas as características de todas as finalizações e resultados de 4.902 jogos de Campeonatos Brasileiros, que servem de parâmetro para medir a produtividade atual das equipes no ataque e na defesa a partir da métrica de expectativa de gol (xG), consolidada internacionalmente.
Se uma equipe com desempenhos ofensivos e defensivos apenas medianos será visitante no segundo turno contra adversários que estejam com as melhores performances como mandantes, as chances desse visitante vencer são menores do que de um time eficiente e de alta produtividade ofensiva que tem agendados confrontos contra adversários que, neste momento, estejam com os piores desempenhos caseiros.
Porém, conforme novos jogos são disputados, os potenciais futuros mudam, rodada a rodada. Essas são algumas possibilidades que explicam quando as chances não acompanham exatamente as posições atuais da tabela de classificação: os potenciais futuros são diferentes dos resultados já conhecidos, entre outros motivos, devido à inversão de mandos no returno.
Metodologia
Apresentamos as probabilidades estatísticas baseadas nos parâmetros do modelo de “Gols Esperados” ou “Expectativa de Gols” (xG), uma métrica consolidada na análise de dados que tem como referência as finalizações cadastradas pelo Gato Mestre em 4.902 jogos do Brasileirão desde a edição de 2013.
As variáveis consideradas no modelo são: (1) a distância e o ângulo da finalização em relação ao gol; (2) se a finalização foi feita cara a cara com o goleiro; (3) se foi feita sem a presença do goleiro; (4) a parte do corpo utilizada para concluir; (5) se a finalização foi feita de primeira, ajeitada ou carregada; se o chute foi feito com a perna boa ou ruim do jogador; (6) a origem do lance (pênalti, escanteio, cruzamento, falta direta, roubada de bola, lateral, etc); (7) se a assistência foi feita de dentro da área; (8) a posição em que o atleta joga; (9) indicadores de força do chute; (10) o valor de mercado das equipes em cada temporada a partir de dados do site Transfermarkt (como proxy de qualidade do elenco); (11) o tempo de jogo; (12) a idade do jogador; (13) a altura do goleiro em jogadas originadas de bolas aéreas; (14) a diferença no placar no momento de cada finalização.
Fonte:ge.globo.com
Jorginho comemora com Arrascaeta gol contra o Bragantino — Foto: André Durão


















