Mais de 12 milhões de pessoas foram registradas no estado, cerca de 81,8% da população estimada.
Os recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) visitaram 90% da população estimada em 45,3% dos municípios baianos (189 de 417). Em 46 cidades (11%), todo o território foi mapeado com quatro meses de coleta de dados.
De acordo com dados divulgados pelo IBGE nesta terça (6), 12,3 milhões de pessoas foram registradas na Bahia, o que representa cerca de 81,8% da população estimada.
Da população já recenseada na Bahia, 51,8% são mulheres (6,3 milhões) e 48,2% são homens (5,9 milhões).
A Bahia mantém a 4ª maior população recenseada, atrás de São Paulo (33.028.816 pessoas), Minas Gerais (17.227.360) e Rio de Janeiro (13.301.093).
Coleta em Salvador deve terminar em 2023
Apesar dos altos números, o IBGE acredita que mantido o ritmo atual de coleta, 34,8% dos municípios do estado (145 de 417), inclusive Salvador, não devem conseguir concluir a coleta do Censo em 2022. Nesses locais, a pesquisa seguirá em janeiro de 2023.
Até a manhã de segunda-feira (5), Salvador tinha 66,2% da população estimada recenseada: 1.920.469 de 2.900.319 pessoas.
A capital é o 17° município baiano com menor proporção de população contada até o momento. Pouco mais de um em cada três pessoas ainda não recenseadas na Bahia está em Salvador, ou 36,3% da população que, segundo as estimativas do IBGE, precisa ser contada no estado.
As capitais e cidades grandes, em geral, apresentam mais dificuldades para a coleta de informações nos Censos Demográficos. Elas têm maiores índices de recusa e de moradores ausentes e restrições importantes no acesso a determinadas áreas, sejam elas de risco no que diz respeito à segurança pública, sejam condomínios onde porteiros, síndicos e administradores ainda mostram resistência em receber os recenseadores.
Para favorecer o necessário aumento no ritmo de coleta em todo o estado, sobretudo na capital, desde meados de outubro a Superintendência do IBGE na Bahia ofereceu adicionais na remuneração de recenseadores que começam a coleta em áreas onde o trabalho ainda não se iniciou ou retomam os esforços onde há altos índices de domicílios com moradores ausentes ou recusas.
Fonte:g1.globo.com/ ba
Foto: Divulgação/IBGE