Binho Galinha está preso, acusado de liderar uma organização criminosa
A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) se reuniu, nesta quarta-feira (8), para determinar o futuro do deputado Kleber Cristian Escolano de Almeida, conhecido como Binho Galinha (PRD). O parlamentar está preso desde a última sexta-feira (3), acusado de uma liderar uma organização criminosa.
Em declaração ao bahia.ba, o presidente da CCJ, Robinson Almeida (PT), afirmou que a ALBA tem 72h para emitir uma decisão sobre a manutenção, ou não, da prisão de Binho. Mas o posicionamento da Casa Legislativa depende do parecer que será feito pela comissão liderada pelo parlamentar petista.
“Por isso nos convocamos uma sessão, para que o advogado do deputado possa exercer esse direito [de defesa] e ainda hoje, no final do dia, nós faremos outra sessão para avaliar a decisão que nós iremos tomar. A Assembleia receberá a decisão da CCJ e já tem, pré-convocada, uma sessão extraordinária para sexta-feira (10), onde será tomada a decisão final” apontou.
De acordo com Almeida, as principais decisões sobre o processo contra o deputado Binho Galinha, especialmente sobre a possível cassação de mandato, serão definidas ainda na tarde desta quarta, em votação secreta. Conforme afirmou, as reuniões deste dia são as primeiras para tratar do caso contra o parlamentar do PRD, visto que foram notificados sobre o processo na terça-feira.
“Os autos do processo vieram ontem pela manhã, são cerca de 1.200 páginas, e está facultado aos deputados acessarem, a segredo de Justiça, não pode ter cópia física, mas todos os deputados da CCJ têm acesso ao processo”, afirmou.
Questionado sobre o peso da opinião pública na decisão da CCJ, Robinson Almeida desconversou, afirmando apenas que o julgamento de mérito caberá ao debate do assunto em plenário da ALBA.
O deputado foi alvo, na última quarta-feira (1º) da Opéração Estado Anômico, após ser acusado de chefiar uma organização criminosa responsável pelos crimes de agiotagem, jogo do bixo, lavagem de dinheiro e envolvimento com o táfico de drogas e armas. Dez mandafos de busca e apreensão foram emitidos, mas o parlamentar só goi preso na sexta, após se entregar.
Fonte:bahia.ba
Divulgação/AL-BA