Ex-presidente deu entrada a hospital em Brasília na terça-feira devido a um quadro de vômitos, tontura, queda da pressão arterial e pré-sincope
Os exames do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) indicaram alteração na função renal e persistência de anemia, segundo boletim médico divulgado nesta quarta-feira (17).
Ainda de acordo com o documento, o ex-mandatário segue internado no Hospital DF Star, em Brasília, e será reavaliado ao longo do dia “para definição da necessidade de permanência em ambiente hospitalar”.
Na tarde de terça-feira (16), Bolsonaro passou mal e foi levado às pressas ao hospital na capital federal, onde cumpre prisão domiciliar.
De acordo com a equipe médica, o ex-presidente foi admitido na unidade hospitalar devido a um “quadro de vômitos, tontura, queda da pressão arterial e pré-sincope”.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que o pai chegou a ficar dez segundos sem respirar e teve um episódio de “vômito a jato”, após uma crise de soluços e mal-estar.
“Hoje foi um episódio mais drástico, em que o soluço dele foi aumentando. Ele quando, às vezes pela repetição, ele diz que trava o diafragma dele e teve um episódio de vômito a jato, com força, ficou quase dez segundos sem respirar. O jeito que ele conseguiu de respirar foi fazendo isso, com vômito forte, tontura, pressão muito baixa”, disse Flávio em entrevista coletiva na noite de ontem.
Veja a íntegra do boletim:
O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro foi admitido no Hospital DF Star na tarde do dia 16 de setembro, devido ao quadro de vômitos, tontura, queda da pressão arterial e pré-sincope. Chegou na emergência do hospital desidratado, com elevação da frequência cardíaca e queda da pressão arterial. Foram realizados exames laboratoriais e de imagem para investigação diagnóstica. Os exames evidenciaram persistência da anemia e alteração da função renal, com elevação da creatinina. Realizou ressonância magnética do crânio para elucidação de quadro de tontura recorrente, que não mostrou alterações agudas. Houve melhora parcial após hidratação e o tratamento medicamentoso. Será reavaliado ao longo do dia, para definição da necessidade de permanência em ambiente hospitalar.
Dr. Cláudio Birolini – Médico chefe da equipe cirúrgica
Dr. Leandro Echenique – Médico Cardiologista
Dr. Guilherme Meyer – Diretor Médico do Hospital DF Star
Dr. Allisson Barcelos Borges – Diretor Geral do Hospital DF Star
Fonte:www.cnnbrasil.com.br