Tricolor mostra falta de pontaria, mas se recupera no segundo tempo e arranca empate com o The Strongest
O Bahia foi até a La Paz enfrentar o The Strongest na estreia da Libertadores e voltou com um empate em 1 a 1 para Salvador. O Tricolor soube aproveitar o jogador a mais desde os cinco minutos do primeiro tempo e criou chances para vencer a partida. Mas diante dos 3.600 metros de altitude, o resultado no Estádio Hernando Siles é motivo de comemoração para o time que agora decide a classificação diante da torcida.
A expulsão com cinco minutos de bola rolando condicionou a partida, e o Bahia foi melhor no primeiro tempo. Curiosamente, o time desceu para o intervalo atrás do placar. Na segunda etapa, quando sofreu mais com os efeitos da altitude, o Tricolor jogou menos futebol, mas chegou ao gol de empate e mostrou maturidade para sustentar o resultado.
Análise: Bahia aproveita jogador a mais, mostra maturidade e consegue bom placar na altitude
Tricolor mostra falta de pontaria, mas se recupera no segundo tempo e arranca empate com o The Strongest
Por Rafael Teles — Salvador
19/02/2025 04h00 Atualizado há 4 horas
The Strongest 1 x 1 Bahia | Melhores momentos | 2ª fase da Conmebol Libertadores
The Strongest 1 x 1 Bahia | Melhores momentos | 2ª fase da Conmebol Libertadores
O Bahia foi até a La Paz enfrentar o The Strongest na estreia da Libertadores e voltou com um empate em 1 a 1 para Salvador. O Tricolor soube aproveitar o jogador a mais desde os cinco minutos do primeiro tempo e criou chances para vencer a partida. Mas diante dos 3.600 metros de altitude, o resultado no Estádio Hernando Siles é motivo de comemoração para o time que agora decide a classificação diante da torcida.
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A expulsão com cinco minutos de bola rolando condicionou a partida, e o Bahia foi melhor no primeiro tempo. Curiosamente, o time desceu para o intervalo atrás do placar. Na segunda etapa, quando sofreu mais com os efeitos da altitude, o Tricolor jogou menos futebol, mas chegou ao gol de empate e mostrou maturidade para sustentar o resultado.
Gabriel Xavier em The Strongest x Bahia — Foto: Letícia Martins / EC Bahia / Divulgação
Gabriel Xavier em The Strongest x Bahia — Foto: Letícia Martins / EC Bahia / Divulgação
O jogo
Rogério Ceni repetiu o ensaio feito contra o América-RN e escalou o Bahia com Gabriel Xavier, Kanu e Ramos Mingo. Mas apesar dos três zagueiros, o sistema só existia na fase ofensiva, quando Gilberto ganhava liberdade para ir ao meio de campo. Sem a bola o Bahia se defendia com uma linha de quatro jogadores, com o lateral pela direita e Mingo pela esquerda.
A estratégia não mudou quando aos cinco minutos, quando o volante Ursino foi expulso e deixou o Bahia em vantagem numérica. Ainda assim o jogo ganhou um roteiro novo a partir daquele momento. A bola passou a ser do Tricolor, que deixou o time da casa apenas com os contra-ataques e jogadas de bola parada.
Diante dos 3.600 metros de altitude em La Paz, o Bahia administrou o fôlego da seguinte maneira: sem a bola o time corria para pressionar o The Strongest; com a posse, a ideia era trocar passes e diminuir o ritmo para gerenciar o oxigênio à disposição.
O campo mostrou que o plano deu certo. O Bahia conseguiu roubar bolas no setor de ataque, manteve o The Strongest longe de Marcos Felipe, e só não balançou as redes porque falhou miseravelmente na pontaria. Caio Alexandre acertou a trave, Lucho parou três vezes em Banegas, e Ademir chutou torto quando recebeu passe com o gol aberto.
A displicência com um jogador a mais em campo custou caro, e os mandantes balançaram as redes no único contra-ataque que conseguiram encaixar. Caio Alexandre foi driblado no meio de campo e desistiu da jogada. Jean Lucas até tenta acompanhar, mas não alcançou o adversário, que carregou a bola até o passe preciso para Guerrero marcar sob condição oferecida por Gilberto, fora da linha na recomposição defensiva.
Rogério Ceni voltou para o segundo tempo com Luciano Juba e Willian José nas vagas de Gilberto e Ademir. A ideia de ter uma linha de três com a bola e uma linha de quatro sem a bola não mudou. Mas agora era o lado direito que recebia um “lateral improvisado”, com Gabriel Xavier pelo setor quando o time estava em fase defensiva.
Apesar das mudanças do treinador do Bahia, o que condicionou o segundo tempo foi a altitude. Na volta do intervalo, os brasileiros deram sinais de cansaço e viram o time da casa começar melhor mesmo com um jogador a menos em campo. Foram duas boas chances nos primeiros dez minutos.
Com 20 minutos, Rogério Ceni colocou fôlego novo em campo. Saíram Jean Lucas e Everton Ribeiro, entraram Cauly e Rodrigo Nestor. E aí o resultado foi imediato. Na primeira participação, Cauly driblou um marcador na entrada da área e chutou travado. O goleiro ofereceu rebote, e Willian José chegou para conferir.
Fonte:ge.globo.com
Gabriel Xavier em The Strongest x Bahia — Foto: Letícia Martins / EC Bahia / Divulgação