Incidência é menor que em homens cisgênero, mas perigo e desafios existem; preconceito é uma das principais barreiras no acesso aos exames
Todos os anos, no primeiro dia de novembro, começa uma das campanhas de saúde mais conhecidas: o Novembro Azul. As fitinhas rosas de outubro dão lugar às azuis, e a saúde masculina vira o centro da pauta. Mas, dentro do público que precisa estar atento aos riscos do câncer de próstata, há uma parcela muitas vezes invisibilizada. São as mulheres trans e travestis.
Por terem sido designadas ao sexo masculino ao nascer, elas também têm próstata e, mesmo nos casos em que optam por cirurgias de redesignação sexual, esse órgão geralmente permanece. É o que explica o urologista Bruno Falcão, membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).
“É uma cirurgia um pouco maior, com risco de incontinência e de impotência. E pode mexer na parte sensitiva, dos nervos, também, então a gente opta por deixar”, diz. Nesses casos, uma vez que a próstata fica anterior à parede vaginal após a vaginoplastia, os exames físicos são feitos via neovagina, quando indicado.
Fonte:www.correio24horas.com.br
Mulheres trans também devem se prevenir contra o câncer de próstata Crédito: Reprodução/MDHC



















