Número de desocupados chegou a 6,11 milhões de pessoas no trimestre, o menor patamar desde o fim de 2013. População ocupada chegou ao recorde de 102,4 milhões.
A taxa de desemprego no Brasil recuou para 5,6% no trimestre encerrado em julho, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgada nesta terça-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse foi o menor nível da série histórica do instituto, iniciada em 2012. No trimestre anterior, encerrado em abril, a taxa era de 6,6%. No mesmo período do ano passado, era de 6,9%.
A desocupação atingiu 6,11 milhões de pessoas no trimestre, o menor número desde o fim de 2013, quando era de 6,10 milhões. O resultado representa uma queda de 14,2% (1 milhão de pessoas) contra o trimestre anterior e de 16% (menos 1,2 milhão) em relação ao mesmo trimestre de 2024.
Já a população ocupada chegou ao recorde de 102,4 milhões de pessoas. Desse total, o número de empregados com carteira assinada também foi o mais alto já registrado, somando 39,1 milhões.
Segundo o IBGE, esse aumento no número de trabalhadores com carteira puxou o recuo da desocupação no país. Desse contingente, os setores quem mais contrataram foram:
Administração pública, saúde, educação e serviços sociais (+522 mil);
Serviços ligados a informação, comunicação, finanças e administração (+260 mil);
Agropecuária e atividades relacionadas (+206 mil pessoas).
Na comparação com o mesmo período de 2024, cinco setores se destacaram:
Administração pública, saúde, educação e serviços sociais (+677 mil).
Indústria (+580 mil);
Serviços de informação, comunicação, finanças e administração (+480 mil);
Comércio (+398 mil);
Transporte e correio (+360 mil);
Veja os destaques da pesquisa
Taxa de desocupação: 5,6%
População desocupada: 6,118 milhões de pessoas
População ocupada: 102,4 milhões
População fora da força de trabalho: 65,6 milhões
População desalentada: 2,7 milhões
Empregados com carteira assinada: 39,1 milhões
Empregados sem carteira assinada: 13,5 milhões
Trabalhadores por conta própria: 25,9 milhões
Trabalhadores informais: 38,8 milhões
Fonte:g1.globo.com