Dirigente foi destituído do cargo nesta quinta-feira (15) por decisão do TJ-RJ
Ednaldo Rodrigues foi afastado da presidência da CBF nesta quinta-feira (15) por decisão Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).
O desembargador Gabriel De Oliveira Zefiro, da 19ª Câmara Cível, acatou pedido de Fernando Sarney, vice-presidente da entidade, com base em indícios de falsificação de assinatura em um acordo judicial que manteve Ednaldo no cargo.
Segundo a decisão, há “robustos indícios” de que o dirigente Antônio Carlos Nunes, o Coronel Nunes — que figura como signatário do acordo — não tinha condições cognitivas de assinar o documento.
O laudo médico, somado a uma perícia grafotécnica, levou o TJ-RJ a anular o acordo firmado em janeiro e a determinar o afastamento de Ednaldo.
Com isso, Fernando Sarney foi nomeado interventor provisório da CBF, responsável por convocar novas eleições “o mais rápido possível”.
O dirigente, que é o vice-presidente mais antigo da instituição, rompeu politicamente com Ednaldo e não integrava sua chapa de reeleição.
Acordo com assinatura suspeita
Em janeiro deste ano, o ministro Gilmar Mendes, do STF, homologou um acordo entre a CBF, cinco dirigentes da entidade e a Federação Mineira de Futebol (FMF) que reconhecia a Assembleia Geral Extraordinária e a Assembleia Geral Eleitoral, responsáveis pela eleição de Ednaldo Rodrigues como presidente da CBF, em março de 2022. Dessa forma, Ednaldo foi mantido no cargo, já que a ação no Supremo, que colocava sua eleição em risco, deixou de existir.
Assinaram o documento: Antônio Carlos Nunes de Lima (Coronel Nunes), Castellar Neto, Fernando Sarney, Gustavo Feijó, Rogério Caboclo, a Federação Mineira de Futebol e a própria CBF.
Fonte:www.cnnbrasil.com.br