Desemprego chegou ao menor nível da história recente no estado
A Bahia encerrou o 3º trimestre de 2025 com sinais de melhora no mercado de trabalho: mais gente ocupada, menos pessoas procurando emprego e renda em alta. Entre julho e setembro, o rendimento médio mensal chegou a R$ 2.278, uma leve melhora em relação ao trimestre anterior (+3,3%) e ao mesmo período do ano passado (+5,6%). Apesar do avanço, o estado ainda tem o segundo menor valor do país, acima apenas do Maranhão.
Em Salvador, o ganho médio habitual ficou em R$ 3.251, alta de 3,8% na comparação trimestral. No acumulado de um ano, o crescimento foi de 12,7%, mas a capital segue entre os menores rendimentos do país, à frente apenas de Manaus, Maceió e Rio Branco. Na Região Metropolitana, a renda média chegou a R$ 3.025, também com crescimento nas duas comparações.
O aumento da renda acompanha a expansão do dinheiro movimentado pelo trabalho: a massa de rendimento no estado alcançou R$ 14,63 bilhões, subindo 4,6% em relação ao trimestre anterior e 11,1% frente a 2024.
O número de trabalhadores cresceu em sete dos dez setores avaliados pelo IBGE. O maior avanço foi no conjunto da administração pública, educação, saúde e serviços sociais, que somou 92 mil novos ocupados, chegando a 1,285 milhão – alta de 7,7% no trimestre. A agropecuária também registrou aumento, com 33 mil trabalhadores a mais.
Na comparação com 2024, a indústria geral lidera o crescimento, com 114 mil novos ocupados (+23,2%). Apenas o grupo “outros serviços” teve queda no ano.
Entre as formas de inserção no mercado, o destaque ficou para os trabalhadores por conta própria, que chegaram a 1,859 milhão, 69 mil a mais do que no trimestre anterior. Esse grupo também é o que mais cresce em um ano: +245 mil pessoas. O setor público veio logo depois, com 49 mil novos empregados, totalizando 936 mil.
O emprego com carteira assinada no setor privado também avançou, atingindo 1,771 milhão, o maior número para um 3º trimestre desde o início da série. Já o trabalho sem carteira assinada recuou: menos 47 mil trabalhadores no trimestre e 102 mil em um ano, fechando em 1,217 milhão.
Com isso, a informalidade teve leve queda e atingiu 51,5%, a menor taxa para um 3º trimestre desde 2016.
Fonte:www.correio24horas.com.br
Pessoas andando na rua Crédito: Agência Brasil



















